logo Instituto 215

Festa Literária das Periferias

Abertura da 11a edição da FLUP - 100 Anos de Modernismo Negro - no Museu de Arte do Rio. 2022
FLUP, 11a edição: show do pianista Amaro Freitas, no Museu de Arte do Rio. 2022
FLUP, 11a edição: Caxambu do Salgueiro, no MUHCAB. 2022
FLUP, 11a edição: contação de histórias, no MUHCAB. 2022
FLUP, 11a edição: Museu de Arte do Rio. 2022
FLUP, 11a edição: parte da equipe reunida no MUHCAB. 2022
FLUP, 10a edição: Slam Coalkan. 2021
FLUP: edição online. 2020
FLUP: Gincana da Memória da Flup, no Morro do Vidigal. 2017
FLUP: o tradicional futebol, que aconteceu em muitas edições da Festa, na Cidade de Deus. 2016
FLUP: Mapping no Morro da Babilônia. 2015
FLUP PARQUE, 3a edição. 2014

A Flup – Festa Literária das Periferias – é um evento internacional que se caracteriza por acontecer,  em territórios tradicionalmente excluídos dos circuitos literários cariocas e promover conexões entre pessoas autoras de origens e culturas diversas. Inspirada na Flip, movimenta centenas de eventos artísticos e formativos ao longo do ano, misturando gente consagrada, iniciante e público, trazendo sempre para o centro das atenções representantes da cena periférica.

Foi criada em 2012, pela dupla de curadores Ecio Salles e Julio Ludemir, que sonhava em promover um evento literário em cada comunidade e bairro popular da cidade. Esse sonho se materializou, levando a Flup ao Morro dos Prazeres,  às favelas Vigário Geral, Cidade de Deus, Mangueira, Vidigal e Babilônia, entre outras. Além disso, aportou também em instituições culturais no Centro da cidade, incluindo a região da Pequena África e entorno, como a Biblioteca Parque do Estado, o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab). Em função da emergência da Covid-19, em 2019 e 2020 suas atividades migraram para plataformas online, ampliando, com isso, o público de participantes.

Um importante diferencial da Flup são os processos da Flup Pensa, atividades de formação de autores que precedem o momento da Festa. Desses processos, já resultaram na publicação de 22 livros e no reconhecimento de nomes como Ana Paula Lisboa, Jessé Andarilho, Geovani Martins, Rodrigo Santos e Raquel Oliveira, oriundos de territórios periféricos.

O Instituto 215 se orgulha por ter contribuído, entre 2019 e 2022, para a realização dessa iniciativa inovadora, que prossegue de forma independente a partir de 2023. Com ela, floresce a valorização da literatura como estratégia de construção de ambientes mais democráticos e abertos à diversidade.