Territórios Negros
Iniciado em 2021, em meio à pandemia do vírus COVID-19, o projeto gerou uma plataforma voltada para a memória e valorização do patrimônio histórico e cultural na região conhecida como Pequena África, no centro do Rio de Janeiro.
O pontapé inicial foi um seminário virtual, com a participação de ativistas, pesquisadores e moradores da região, colocando em diálogo as variadas e complexas leituras que envolvem as relações étnico-raciais e o território do entorno do Cais do Valongo.
Uma série de conteúdos, em texto e audiovisual foram concebidos a partir do seminário, incluindo um e-book e uma coleção de vídeos curtos, de cunho educativo, sobre os bens culturais ligados a essa específica área da cidade. Todos os produtos foram disponibilizados ao público gratuitamente no portal construído para o projeto na internet, onde também é possível assistir as gravações dos debates realizados, com temas que abordam branqueamento do território e disputas de lugar, arquitetura e patrimônios negros, território e ação, circuitos e museus de território, além de patrimônios negros no Brasil e no mundo.
A equipe do projeto é formada por integrantes do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Geografia, Relações Raciais e Movimentos Sociais (NEGRAM/IPPUR/UFRJ), do Museu da História e Cultura Afro-brasileira (MUHCAB) e Instituto 215.
O projeto tem patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ) e da Fundação Ford, através de parceria com a Flup.